Los impactos socioambientales derivados de la explotación de sal gema en áreas urbanas: un estudio de caso en el municipio de Maceió, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.18046/prec.v26.7325Palabras clave:
derechos colectivos fundamentales, justicia ambiental, impactos socioambientales, Maceió, Brasil, sal gemaResumen
Este artículo analiza los impactos socioambientales derivados de la explotación de sal gema en zonas urbanas, a partir del estudio de caso en el municipio de Maceió, en el nordeste brasileño, donde la actividad minera provocó efectos estructurales sobre el territorio y la vida de miles de residentes. La investigación tuvo como objetivo esclarecer las repercusiones sociales y ambientales de la actividad extractiva desarrollada por la empresa Braskem S. A., con énfasis en las vulnerabilidades impuestas a la población local y en la respuesta institucional frente a los daños. Para ello, se adoptó un enfoque cualitativo, de carácter exploratorio y explicativo, con base en investigación documental y bibliográfica, y se utilizó el método hipotético-deductivo, orientado por la hipótesis de que el derecho fundamental al medioambiente fue sistemáticamente subordinado a intereses económicos. El análisis fue guiado por el marco teórico de la justicia ambiental y del derecho colectivo ambiental, lo que permitió interpretar los conflictos socioambientales observados como expresiones paradigmáticas de desigualdad estructural en la distribución de riesgos y recursos. Se trata de un estudio representativo de los efectos desiguales de las actividades extractivas en contextos urbanos, aportando elementos relevantes para el debate sobre sostenibilidad, justicia y dignidad humana. Los resultados indicaron que, aunque se hayan implementado mecanismos de compensación y reparación, persistieron omisiones del poder público y tentativas de expansión de la actividad minera en nuevas áreas, confirmando la urgencia de fortalecer la protección jurídica de los territorios urbanos vulnerables y de promover un modelo de desarrollo sostenible que priorice los derechos colectivos fundamentales.
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