Vida que no merece vivirse: articulaciones sobre abandono escolar y masculinidades negras
DOI:
https://doi.org/10.18046/recs.i31.3425Palabras clave:
masculinidades negras, escuela secundaria, relaciones raciales, relaciones de género, relaciones de poderResumen
El ensayo tiene la intención de analizar de forma crítica e interpretativa el fenómeno del retraso escolar de los hombres jóvenes en relación con las mujeres jóvenes en la escuela secundaria, un tema en el que los factores relacionados con género se combinan con cuestiones de raza y clase. En cualquier caso, admitiendo que los niños negros de sectores pobres de la población son las principales víctimas del fracaso escolar, la discusión sobre la construcción de masculinidades racializadas y la relación que establecen con el proceso escolar es imperativa. El presente texto tiene un carácter argumentativo en la medida en que queda restringido a las intersecciones entre los enfrentamientos político-científicos de las relaciones raciales y de género, de las masculinidades negras, de las relaciones de poder, de las subjetividades e identidades de las masculinas racializadas, de la violencia estatal, con base, efectivamente en estudios teórico-empíricos.
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