O impacto da abertura econômica sobre a igualdade de gênero na Colômbia

Autores

  • Diana Marcela Méndez Julius-Maximilians University, Wuerzburgo

DOI:

https://doi.org/10.18046/recs.i15.1963

Palavras-chave:

Abertura econômica, emprego, indicadores de igualdade de gênero, mulheres

Resumo

Esta pesquisa tem como objetivo analisar o impacto da abertura econômica no comportamento dos indicadores de gênero na Colômbia. Estes indicadores incluem múltiplas dimensões, como o acesso ao mercado de trabalho, o nível de educação, o acesso aos serviços de saúde e a participação política. Para cumprir com os objetivos da pesquisa, foram utilizados os bancos de dados da Organização das Nações Unidas e estatísticas relevantes de algumas entidades do Governo Nacional. Os resultados indicam que a abertura a novos mercados trouxe efeitos positivos para as mulheres, uma vez que aumentou as suas oportunidades de participar no mercado de trabalho e melhorar os seus níveis de ensino. No entanto, subsistem lacunas em relação ao nível de renda e qualidade de empregos acessíveis às mulheres. Uma alta porcentagem delas recebe salários inferiores aos dos homens e trabalham em setores econômicos menos produtivos, apesar de que seu nível educacional melhorou consideravelmente. Constatou-se também que o nível de educação e a autonomia econômica das mulheres são fatores que influenciam as suas condições de saúde, vitimização e nível de empoderamento. As mulheres menos instruídas têm mais probabilidade de ser vítimas de violência doméstica e ter maiores taxas de fecundidade e mortalidade. Além disso, constatou-se que as mulheres ainda têm baixa participação em cargos políticos ou cargos que envolvem a tomada de decisões relevantes. A maioria dos casos de segregação de gênero estão associados com os papéis, habilidades e características culturais que a sociedade tem atribuído ao sexo feminino. Embora na Colômbia têm-se criado várias políticas para reduzir a desigualdade de gênero, estas estão principalmente orientadas para gerar ações de curto prazo. Portanto, a coordenação adequada das instituições públicas e privadas é necessária, a fim de fazer mudanças estruturais e implementar ações efetivas para reduzir ainda mais esta distorção.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Diana Marcela Méndez, Julius-Maximilians University, Wuerzburgo
    Bachelor degree in Economics and Major in Finance from Los Andes University. MBA from Icesi University in cooperation with Julius Maximilians University in Würzburg (Germany). Winner of the scholarship “Liderazgo por Bogotá 2014” from the Alberto Lleras Camargo School of Government at Los Andes University. Special interest in economic and social development affairs. She served as Junior Advisor in Social and Economic Cooperation at The Ministry of Defense and as Consultant in Economics and Project Management at Santiago de Cali Mayor's Office. She also has lead relevant projects related to economic development and regional competitiveness.

Referências

CIFUENTES, L. & RUEDA, M. (2013). II Informe de seguimiento a la implementación de la Ley 1257 de 2008. Bogotá, Colombia: Ediciones Antropos.

DE LA CRUZ, C. (2007). Género, derechos y desarrollo humano. Proyecto America Latina genera PNUD. San Salvador, El Salvador.

FORERO, L. (2012). Indicadores de género en Colombia. Observatorio asuntos de género. Boletín No. 15, 7–15.

GÁLVEZ, T. (2001). Aspectos económicos de la equidad de género. Santiago de Chile, Chile: Naciones Unidas– CEPAL.

GALVIS, L. (2010). Diferencias salariales por género y región en Colombia: una aproximación con regresión por cuantiles. Banco de la República. Cartagena, Colombia.

GARCIA, O. & URDINOLA, P. (2000). Una Mirada al mercado laboral colombiano. Departamento Nacional de Planeación. Bogotá, Colombia.

GAYE, A. & KLUGMAN J. (2010). Measuring key disparities in human development: The Gender Inequality Index. United Nations.

GUARNIZO, C. & HERREÑO C. (2008). Equidad de género en el acceso a los servicios de salud en Colombia. Revista de salud pública, (10), 44–57.

KALMANOVITZ, S. (2000). Oportunidades y riesgos de la Globalización en Colombia. Banco de la Republica. Bogotá, Colombia.

NAJAR, A. (2006). ''Apertura económica en Colombia y el Sector Externo 1990–2004''.Tesis Maestría. Universidad Nacional de Colombia.

OCAMPO, J. Un futuro económico para Colombia.

SEN, A. (2000). La agencia de las mujeres y el cambio social. Desarrollo y Libertad (pp. 233–249). Bogotá, Colombia: Planeta Colombiana S.A.

VASQUEZ, M. & OLARTE T. (2010). Informe de Gestión 2002–2010. Observatorio de asuntos de género. Boletín Edición Especial, 6–32.

Statistical references

ALTA CONSEJERÍA PRESIDENCIAL PARA LA EQUIDAD DE LA MUJER (2012). Lineamientos de la política pública Nacional de Equidad de Género para las Mujeres. Bogotá, Colombia.

BANCO DE LA REPÚBLICA. Banco Central de Colombia. http://www.banrep.gov.co/pibbase–1975

CONPES 161. (2013). Women's Gender Equality

DANE. www.dane.gov.co/files/investigaciones/boletines/educacion/bol_EDUC_2012.pdf

GENDER STATISTICS UNPD: http://genderstats.org/Browse–by–Countries/Country– Dashboard?ctry=170

NATIONAL OBSERVATORY OF VIOLENCE AGAINST WOMEN (2011). Ministry of Health

PNUD (2000). Informe de Desarrollo Humano para Colombia.

THE WORLD ECONOMIC FORUM (2013). The Global Gender Report.

UNITED NATIONS. Human Development Report (2013).

UNITED NATIONS (2013). The Millennium Development Goals Report.

Publicado

2015-04-16

Como Citar

Méndez, D. M. (2015). O impacto da abertura econômica sobre a igualdade de gênero na Colômbia. Revista CS, (15), 141-171. https://doi.org/10.18046/recs.i15.1963